quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (Grand Finale)


Terminei a postagem anterior, mencionando o protagonista estrelado por Matt Dammon, no filme "Gênio indomável", porque me sinto um tanto parecido; o personagem principal (ou é "a" personagem?) se nega a tomar uma determinada estrada, na vida, que seria a mais fácil e mais comum, porque ele escolhe que quem vai determinar como será a vida dele é ele, e ninguém mais.

Escrever foi uma forma de reafirmar as minhas escolhas e não mais me fazer condenar a mim mesmo pelo infame delito de ser eu.

Há alguns dias, alguém que muito amo chegou pra mim e disse que eu precisava mudar, para atender conveniências. Na hora, eu falei que o problema é que os outros viviam preocupados com o cisco no meu olho, mas não viam a trave nos próprios olhos.

O que eu quis dizer foi que não sou perfeito; tenho meus defeitos, sim, mas não mudarei meu jeito de ser só para atender o desejo de quem quer que seja. Se assim for, mudar para agradar A ou B, sempre serei outro, que não eu, e nunca irei me encontrar na vida...

Serei, por algum tempo, o que um deseja; depois, para agradar mais alguém, vou ter que deixar de ser o que fui e, assim, estarei numa constante mudança, sem ser nada, a não ser pedaços de opiniões e projetos alheios.

Quando eu tiver que mudar, mudarei por escolha e desde que essa escolha seja espontânea, algo natural e não forçado, pois toda e qualquer mudança que seja fruto de uma disciplina acaba sendo algo artificial, fabricada.

Sendo assim, escrever foi uma forma de dizer: aqui estou eu, com as veias abertas, com qualidades e defeitos; aqui estou eu e se quiser me julgar, me julgue, pois sua sentença para mim pouco valerá; mais do que qualquer outra pessoa, eu sei quem eu sou e não estou preocupado com o que fulano ou cicrano acha (e como isso é difícil!!!!).

Concluindo: eu não poderia (e não posso) ter medo do que sinto nem ter vergonha do que eu sou.

Pano rápido: quanto ao Freud Flinstone, que também mencionei no último post, é um personagem que significa a junção do moderno com a idade da pedra, pois nós somos assim: nos achamos tão modernos e somos o mesmo homem que vivia nas cavernas.

Freud seria o lado racional; já Flinstone o lado animal, instintivo, primário e primata... Minha tia, que é psicóloga, vai amar a ilustração que vou colocar aqui embaixo, agora (e acho que todos os psicólogos também adorariam hehe)...

"... você, que tem idéias tão modernas, é o mesmo homem que vivia nas cavernas ..."

Ah, foi por isso que coloquei o título desse último post com a expressão "Grand Finale", pois tem uma música que pede para a gente fazer as preces e acender velas para "Freud Flinstone", a fim de que sacrifiquemos todos os nossos heróis, tudo aquilo que é um ícone na nossa vida tão moderna (e medíocre).

Um altar para (Pink) Freud Flinstone ;)


:*

Freud Flinstone.




sábado, 21 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE V)


Voltando de onde paramos, com o tempo, vi que escrever me fazia bem; era uma forma de desabafar, de conversar comigo mesmo e de vivenciar, outra vez, os sentimentos e fatos que haviam me acontecido.

Ou seja, escrever tornou-se uma necessidade; era algo que me alimentava. Para alguns, sentar-se e ouvir uma boa música é um prazer; para outros, assistir a um bom filme também; para mim, tanto ouvir uma música como assistir a um bom filme são também um prazer, mas o meu deleite mesmo é escrever.

Escrever também foi uma forma de me afirmar; uma forma de manter as minhas convicções; uma forma de dizer a mim mesmo que continuasse crendo no que eu cria e sendo o que eu sou, sem me importar se tudo que porventura me circundava dissesse o contrário e me fizesse ver que era diferente.

Foi uma maneira de dizer que entre os outros e eu, eu deveria ficar comigo; eu devia ser um Dom Quixote (por amor as causas perdidas); eu poderia ser infiel a qualquer um ou a qualquer coisa, menos a mim. Caso existisse um céu límpido e azul para mim e os outros dissessem que o mundo estava fechado, nesse mundo de loucos, o louco menos errado tinha que ser eu (assim eu devia acreditar).

Entre as convicções dos outros e as minhas, valeriam as minhas, até que, porventura, eu me convencesse do contrário... Me sentia como o protagonista do filme "Gênio indomável".

Mas falar nele foi só uma deixa para o próximo capítulo, que quero findar com outro personagem, menos conhecido, chamado Freud Flinstone (é Freud mesmo e não Fred hehe).

Alia jacta est...

:*


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Jesus, Meu Primeiro Amor

"Abre meus ouvidos para que eu possa ouvir;
Abre os meus olhos para que eu possa ver;
Abre o meu coração para que eu possa sentir
TEU GRANDE AMOR POR MIM!!!"

Glórias a Ti, Senhor, pela vida desse homem (Antônio Cirilo), que muito me tem abençoado; te agradeço pela vida dos teus profetas, pela vida dos Teus filhos.

Amo :*

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE IV)


Depois que postei o texto de ontem (PARTE III), me lembrei de um trecho da música "Quase sem querer" do Legião Urbana, que diz assim "Como anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira... Mas não sou mais tão criança, a ponto de saber tudo". Isso porque eu disse que precisava dizer as verdades pra mim mesmo, pois algumas verdades a gente não quer dizer e reconhecê-las, mas "mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira".

Mas, continuando o nosso périplo (caminhada), apesar de eu não saber como retomar o raciocínio, por um tempo eu me cansei de escrever; achei que talvez fosse pura vaidade: como se, ao escrever, eu quisesse ensinar algo aos demais.

Além disso, achei que escrevia para os outros e era inútil tal ofício, pois o que escrevo nem sempre é apreendido por quem lê; não, pelo menos, da forma que eu escrevi (ou seja, nem sempre a pessoa capta o que eu quero passar).

Mas, com o tempo, eu vi que não escrevia para "ensinar" (ou dar uma lição de moral) os outros; escrevia pra mim mesmo. Com meu ato de escrever, eu não tentava salvar ninguém; tentava, sim, me salvar, e, se eu conseguisse esse objetivo, já me dava por satisfeito.


Pano rápido: mas, ao me salvar, será que eu não acabo salvando os que me cercam?! Talvez sim...

Quanto ao segundo ponto, percebi que os meus textos eram como frutos prendidos a uma árvore; enquanto eles estavam comigo (não escritos, ou escritos, mas não divulgados), a mim me pertenciam; a partir do momento em que eu os mostrava, já não competia a mim saber o que iriam fazer deles.

Se, ao colher-los (ou ao ler-los), as pessoas iriam comer, fazer um doce, um suco, ou lançar no lixo, isso fugia ao meu controle. Nem mesmo o sentido que as pessoas iriam dar a eles cabia mais a mim.

Abre parêntesis: refletindo sobre o ato de escrever, consegui desvendar duas coisas que, para mim, eram interrogações.

A primeira é que, na minha adolescência, havia um grupo de pichadores na cidade em que eu morava (e eu desconfio que tinha uns colegas meus que participavam kkkkk) e eu me indagava o que é que levava um cristão a fazer aquilo.


A outra coisa que eu observei foi com relação aos surdos-mudos; eu tenho um primo surdo-mudo e ele ficava fulo da vida quando a gente não entendia ele.


Consegui descobrir que, o que levava os pichadores a pichar e o que deixava meu primo muito macho era a mesma razão: a necessidade de por pra fora aquilo que estava no interior deles.


Acho que os pichadores picham porque, em casa, não são escutados; já meu primo ficava muito irritado porque queria exprimir algo e a gente não entendia (ele ficava vermelho; quer dizer, roxo... roxinho hehe).


Fecha parêntesis.



Até o próximo capítulo ;)



:*

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE III)


Bem, entre aqueles 6 anos (primeira lembrança que tenho) e os 18 anos, eu nada escrevi, a não ser redações no colégio; nessas ocasiões eu via que eu levava jeito pra coisa (havia algo ali escondido), mas eu nunca havia "parado" para me dedicar a escrever.

Sempre fui tímido (na verdade não era aquela timidez exagerada, mas sim o meu jeito de ser; na minha, sem gostar de chamar atenção... até hoje sou assim).

Além dessa característica, tenho uma forma de ver o mundo diferente e, quando alguém expressava algo com o que eu não concordava, para não polemizar, eu preferia me calar. Aquilo que costumava ser uma verdade para os que me cercavam, geralmente não era uma verdade para mim.

Então, comecei a escrever para expressar essas verdades; e notei que algumas verdades existiam, as quais eu não tinha coragem de dizer a mim mesmo; para não ter a chamada síndrome do avestruz (que enterra a cabeça num buraco e ignora a realidade), passei a ter que dizer a mim mesmo tudo: o que doía e o que confortava.

Ou seja, a forma que achei de dizer tais verdades a mim mesmo e enfrentá-las foi escrevendo.

Lembro que uma das primeiras pessoas a quem eu mostrei um texto meu foi ao meu fiel escudeiro (primo, amigo, companheiro, pai, irmão, espelho cortante hehe) Sam (Samigo). Puxa! Que alegria compartilhar algo com alguém e ver que a pessoa valorizava aquilo que eu havia escrito!

Pano rápido: havia uma colega na faculdade, na verdade minha melhor amiga até hoje (Luciana Braga) que, vez por outra, me pegava, em plena aula, escrevendo (nunca fui de gostar muito de aulas kkkk) e ela dava um jeito de olhar o que eu escrevia, sem a minha autorização (geralmente nos intervalos)... Isso porque eu tinha vergonha de "ficar nu" e não mostrava pra ela (kkkk).


Por outro lado, que decepção era mostrar um texto para alguém e notar que a pessoa não valorizava aquilo. Isso fez com quê eu guardasse meus textos (e minha nudez) nas gavetas.

Parodiando um texto bíblico, mostrar o que eu escrevia a quem era indiferente, era como jogar pérolas aos porcos.

Bem, acho que por hoje tá bom, né? ;)

:*

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE II)


Vou usar, outra vez, um texto do Eduardo Galeano. Esse texto tem o título de: Celebração das bodas da razão com o coração.

"Para quê a gente escreve, se não é para juntar os nossos pedacinhos? Desde que entramos na escola ou na igreja, a educação nos esquarteja: nos ensina a divorciar a alma do corpo, e a razão do coração.

Sábios doutores de Ética e Moral serão os pescadores das costas colombianas, que inventaram a palavra sentipensador para definir a linguagem que fala a verdade."
(Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços, página 119)

A primeira lembrança que eu tenho de mim mesmo, escrevendo, é a seguinte: com um caderno encima de uma cadeira, durante um culto, ajoelhado ao chão, enquanto estava ocorrendo uma pregação. Ainda hoje tenho esse caderno guardado (aliás, foi minha mãe quem o guardou). Eu devia ter uns 5 ou 6 anos.

Acho que é algo que veio em mim; digamos que é um defeito de fábrica. kkkkk

Sobre o primeiro texto do Eduardo, aquele em que ele fala que escrever é perigoso (tanto quanto quando se faz o amor como se deve), amo esse texto porque acho que o escrever é isso: um entrega.

O ato do amor (não da relação sexual por prazer, mas sim de amar mesmo) é, antes de tudo, uma entrega.

Há uma exposição (um tirar a roupa, ficar nu, se mostrar), que antecede o ato. Mas, além dessa exposição, onde os outros vão ver seus atributos, sejam eles qualidades ou defeitos (onde veremos músculos, dentes, mas também veremos celulites e estrias), tem que haver uma entrega real, pois, do contrário, não é o ato de amar... Pode ser algo parecido, mas não é a coisa em essência.

Aqui é que entra o texto que introduziu esse segundo capítulo, porque não basta escrever; a verdadeira entrega (escrever de fato) tem que ser, ao menos para mim, falando a linguagem da verdade, sem escaramuças.

Só se escreve caso seja um sentipensandor; do contrário, faltando a sinceridade que se deve ter, torna-se uma coisa que pode ser falsa.

Por isso nunca gostei de "poetas" que usam simbolismos, a fim de que descubramos o que eles querem dizer (ou seria esconder?); se é pra dizer, que diga de uma vez.

Como diz uma música dos Engenheiros do Hawai "Quero todas as palavras ou o silêncio total".

Por enquanto, é isso.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

PORQUE ESCREVO (PARTE I)


Primeiro, vou usar as palavras dos outros, ou mais propriamente do Eduardo Galeano, meu autor predileto, pra explicar o por quê.

“Tinha escrito e publicado muito, mas me faltou coragem para chegar ao fundo de mim e abrir-me por completo e oferecer isso. Escrever era perigoso, como fazer o amor quando se faz como se deve. Aquela noite eu percebi que era um caçador de palavras. Para isso tinha nascido.”

(Eduardo Galeano, Dias e noites de amor e de guerra, página 55)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um prólogo.

Vou iniciar uma série, aqui no blog, cujo título será "Porque escrevo". Mas, antes de iniciá-la, quero fazer uma introdução e contar o porquê dela.

É que alguém descobriu meu blog e começou a fazer comentários, nas postagens; a chamei de decana dos meus escritos (ou melhor, decana dos meus futuros leitores hehe).

Bem, para não complicar muito, resolvi publicar os comentários e a nossa troca de figurinhas. Não pedi licença à comentarista, porque os comentários são, por si só, públicos. Logo, achei despiciendo.

Aí estão eles...



ester disse...
Simplesmente lindo....
6 de Fevereiro de 2009 20:12


Jeová Júnior disse...
Você não vai me falar o time que torce, a roupa que veste, em que grau de latitude e longitude do planeta Terra se encontra, a bebida preferida, a mania que não deve ser revelada mesmo? :P

Ah, sim, e como descobriu meu blog também, é lógic... kkkkk

:*


ester disse...
Qual o nível de importância dessas categorias???Seu jeito de expressar o Sagrado que há em você me mostra que é dono de grande sensibilidade e de muitas "manias" (termo seu rs) que gostariam de ser descobertas...

ester disse...
Não sei a que horas lerá isso,mas de qualquer forma tenha um BOM DIA!A manhã está linda hoje..Ao olhar a paisagem pela sacada só me veio essa canção à mente:"Graças Te damos todos os dias,Graças Te damos por tudo o que nos faz viver...Pela família,por toda cura,pelas conquistas de Tuas promessas,Pelo Teu grande amor por mim..."Passei por aqui pra ver se encontrava alguma palavra inspiradora... Incrível a semelhança da forma de pensar e sentir a vida, a subjetividade...(Graças Te damos por tudo o que nos faz viver..)Tenha um ótimo final de semana!!!


Jeová Júnior disse...
Ester, antes de mais nada, obrigado pelo carinho. Se um dia eu vier a publicar meus escritos, farei questão de lhe enviar um exemplar com uma dedicatória, já que você é a decana dos meus futuros leitores ;)

Mas, respondendo a sua pergunta, o nível de importância dessas categoraias talvez seja nenhum; quando eu perguntei, por exemplo, o time que você torce, foi porque eu me lembrei de uma música da banda Blitz, na qual o Evandro Mesquita era o vocalista e ele questionava uma garota sobre isso, em uma das músicas.

Na verdade perguntei porque é estranho não saber quem é você, o que faz, onde mora, etc, mas...

;)


ester disse...
Olá...Imagino que deva ser estranho mesmo,entretanto passível de acontecer já que se utiliza de um meio de comunicação que atravessa barreiras de n naturezas...

Levanto hipóteses sobre a motivação que o impulsiona a expor sua subjetividade ao mundo...("Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é")e admiro sua coragem...

Você fez alusão ao meu primeiro comentário ao dizer que não sabe quem sou eu...,também não sei quem você é..., mas pelo que li creio que o Deus que habita em mim também habita em você e isso nos eleva a um certo nível de comunhão...

Quero sim responder todas essas questões que povoam seu pensamento no momento em que acessa seu blog e outras que futuramente surgirão, mas não aqui...

Ah, "descobri" seu blog quando procurava algo muito lindo...

Quanto ao exemplar de seus escritos,mesmo que não venha a existir na concretude,agradeço por compartilhar desse desejo comigo...


Jeová Júnior disse...
Bem, Ester, como um bom Cristão, não acredito em coincidências, pois creio que Deus permite cada singelo evento em nossas vidas.

Sendo assim, há um propósito em você ter me "achado".Pode ser que nunca descubramos esse propósito e, enquanto isso, vou aproveitar o momento, pois estou me divertindo (e muito hehe).

Eu conto nos dedos as pessoas que conhecem esse meu blog; creio que não chegam a 10. Tenho um outro blog (que é do MSN; my space) no qual posto outras coisas; esse blog é para os mais íntimos e nele eu coloco coisas mais reservadas.

Sabe o que eu fiquei pensando, depois que li seu último comentário? Me lembrei do livro "O mundo de Sofia"... Já leu?! Tá sendo um mundo de Sofia às avessas, porque aqui a Sofia sou eu kkkkk Muita onda!

Você perguntou o que me leva a revelar minha subjetividade... Responderei, sim, através de posts, tá?!

Vai ser uma série que vou chamar de "porque escrevo". Presumo que, no mínimo, precisarei de uns cinco capítulos ;)

:*

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Uma canarinha.




Essa postagem é só pra fazer um registro. Em dezembro, um dia me acordei e me lembrei de uma coisa que sempre acontecia, quando eu morava em Garanhuns: meu quarto é bem colado ao quarto dos meus pais e eu costumava acordar com a minha mãe louvando, com o som ligado; aquilo enriquecia o meu dia.

Quarta-feira, aconteceu isso; admiro a força com que ela canta, o amor, o vigor, o frescor... Muda a atmosfera.

Glória a Deus por você, querida mamãe; glória a Deus pela filha e adoradora que é; nítida é a alegria e o prazer que seus lábios expressam... Não tenho sequer palavras pra sintetizar isso.


Lindo simplesmente!


Ps: fui editar a postagem anterior e acabou que a perdi... Não tenho como recuperá-la; não com os mesmos termos que usei; como dizem os norte-americanos: "Shits happens". Perdoem-me os navegantes :(