segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Filho de gato é gatinho.


... Modelos de êxito, à nordestina...


;)

sábado, 28 de novembro de 2009

Yeshua Ha Mashia - Pr. Antonio Cirilo


... Me remiste, com braço estendido e mão poderosa ...


;)

domingo, 22 de novembro de 2009

Os modelos de êxito II



Sobrevivência dos mais aptos? A aptidão mais útil para abrir caminho e sobreviver, o killing instinct, o instinto assassino, é uma virtude humana quando serve para que grandes empresas façam a digestão das pequenas empresas e para que os países fortes devorem os países fracos, mas é prova de bestialidade quando um pobre diabo sem trabalho sai a buscar comida com uma faca na mão.

Os enfermos da
patologia antissocial, loucura e perigo de que cada pobre é portador, inspiraram-se nos modelos de boa saúde do êxito social. O ladrão de pátio aprende o que sabe elevando o olhar rasteiro aos cumes: estuda o exemplo dos vitoriosos e, mal ou bem, faz o que pode para lhes copiar os méritos.

Mas “os fodidos sempre serão fodidos”, como costumava dizer Dom Emílio Azcárraga, que foi amo e senhor da televisão mexicana. As possibilidades que um banqueiro que depena um banco desfrute em paz o produto de seus golpes são diretamente proporcionais às possibilidades de que um ladrão que rouba um banco vá para a prisão ou para o cemitério.


(Eduardo Galeano)

sábado, 14 de novembro de 2009

Os modelos de Êxito I



O mundo ao avesso gratifica o avesso: despresa a honestidade; castiga o trabalho; recompensa a falta de escrúpulos e alimentam o canibalismo.

Seus mestres caluniam a natureza: a injustiça, dizem, é lei natural.

Milton Friedman, um dos membros mais conceituados do corpo docente (prêmio nobel de economia), fala de uma "taxa natural de desemprego".

Por lei natural, garantem Richard Herrnstein e Charles Murray, os negros estão nos mais baixos degraus da escala social.

Para explicar o êxito de seus negócios, John Rockfeller costumava dizer que a natureza recompensa os mais aptos e castiga os inúteis.

Mais de um século depois, muitos donos do mundo continuam acreditando que Charles Darwin escreveu seus livros para lhes prenunciar a glória.

(Eduardo Galeano, "De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso", página 5.


Ps: aqui entra a linda frase de Forrest Gump, que diz "posso não ser inteligente, mas eu sei o que é o amor", nesse mundo dos mais aptos e dos que alcançam êxito, nesse mundo onde os pobres, desvalidos, feios e burros não existem; ou, se existem, são invisíveis, pois nós os ignoramos.

... POR AMOR ÀS CAUSAS PERDIDAS...

sábado, 7 de novembro de 2009

Encontro marcante!


Desde o mês passado que fiquei sabendo que o inigualável Eduardo Galeano estava vindo pra cá, para a FLIPORTO, que é a Feira Internacional de Literatura de Porto de Galinhas.

Há quinze dias, comprei o passaporte para o dia em que ele estaria lá, mas fiquei com receio que não desse pra eu dar uma chegada em Porto de Galinhas, em plena quinta-feira.

Pois bem, na quinta-feira foi o maior perrengue lá em Recife; a palestra ia começar as 18:30 e, quando eu consegui sair do Recife, já era 18:10. Cheguei em Porto de Galinhas e era quase 19 horas, mas, para minha alegria, ela estava começando, justamente na hora em que entrei no anfi-teatro.

Bem, a palestra foi simplesmente MARAVILHOSA! Acho que eu nem piscava o olho (hehe).

Quando ela acabou, nem esperei, já fui me levantando e indo ao encontro dele, com livro na mão para ele autografar; devo ter sido a quarta ou quinta pessoa a chegar até ele; ele foi pegando os livros das pessoas, perguntando o nome e autografando.

Quando ele falou comigo, pegando o livro, eu brinquei com ele e disse que eu era um "sentipensador"; ele, então, me perguntou meu nome (ah, o livro era um que eu tinha comprado na quinta mesmo, chamado "Palavras Andantes" e que ele fez em parceria com um pernambucano bem conhecido, o J. Borges, que faz ilustração em literaturas de cordel, com a técnica de xilogravura).

Voltando: ele perguntou meu nome e eu disse que era Jeová Júnior. Ele falou "Que belo nome que você tem!"... E completou: "E que responsabilidade, não?!" Ele, então, estendeu a mão pra mim e demo-nos as mãos... FUI O ÚNICO COM QUEM ELE AGIU ASSIM, APERTANDO A MÃO! ;)

Bem, que o significado do meu nome é lindo, eu sempre atinei isso, mas nunca ninguém tinha sido tão rápido no gatilho pra me dizer da minha responsabilidade, logo assim de "prima": carregar um nome que significa "Filho de Deus".

Jeová = Deus
Júnior = Filho de

Achei isso FANTÁSTICO!!!!

Como a noite tinha sido nada especial (hehe), fui pegar o carro, já depois da palestra, uma vez que achei melhor não esperar o coquetel, porque ficaria muito tarde pra retornar ao Recife. Foi então que me deparei com Ariano Suassuna e, ato contínuo, não perdi a oportunidade... ÓBVIO!!!

Perguntei a ele se ele se importava em dar um autógrafo junto ao do Eduardo Galeano; ele nada disse com relação a isso, mas disse "Em pé?!"

Apenas ri e entreguei o livro pra ele kkkkk

Imaginem, numa única página, ter o autógrafo do Eduardo Galeano e do Ariano Suassuna... Um expoente da literatura latino-americana, que é meu escritor preferido, e um imortal da Academia Brasileira de letras, do qual sou fã de carteirinha... Putz!!!!

Só lamentei porque não me lembrei de cantar pra o Ariano: "Ruthefor...Böh! Em redor do buraco tudo é beira!" hauhauhauhau

PS: depois, vou trascrever umas coisas faladas pelo Galeano, na palestra... Simplesmente maravilhosas!

:)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sucede que soy y que sigo.



AHORA me dejen tranquilo.
Ahora se acostumbren sin mí.

Yo voy a cerrar los ojos

Y sólo quiero cinco cosas,
cinco raices preferidas.

Una es el amor sin fin.

Lo segundo es ver el otoño.
No puedo ser sin que las hojas vuelen
Y vuelvan a la tierra.

Lo tercero es el grave invierno,
La lluvia que amé,
La caricia del fuego en el frío silvestre.


En cuarto lugar el verano
redondo como una sandía.

La quinta cosa son tus ojos,
Matilde mía, bienamada,
No quiero dormir sin tus ojos,
No quiero ser sin que me mires:
Yo cambio la primavera
Por que tú me sigas mirando.

Amigos, eso es cuanto quiero.
Es casi nada y casi todo.

Ahora si quieren se vayan.

He vivido tanto que un día
tendrán que olvidarme por fuerza,
borrándome de la pizarra:
mi corazón fue interminable.

Pero porque pido silencio
no crean que voy a morirme:
me pasa todo lo contrario:
sucede que voy a vivirme.

Sucede que soy y que sigo.

No será, pues, sino que adentro de mí crecerán cereales:
primero los granos que rompen la tierra para ver la luz,
pero la madre tierra es oscura: y dentro de mí soy oscuro:
soy como un pozo en cuyas aguas la noche deja sus estrellas
y sigue sola por el campo.

Se trata de que tanto he vivido
que quiero vivir otro tanto.

Nunca me sentí tan sonoro,
nunca he tenido tantos besos.

Ahora, como siempre, es temprano.
Vuela la luz con sus abejas.

Déjenme solo con el día.
Pido permiso para nacer.


Pablo Neruda (Pido Silencio)

sábado, 17 de outubro de 2009

Defeitos visíveis... e invisíveis.


Vou relatar um diálogo que presenciei e que achei-o profundamente lindo! Estava numa clínica e dois primos conversavam, sendo que um deles tinha síndrome de down (o nome do que tinha a síndrome era Decinho).


Eles estavam conversando sobre uma namoradinha de Decinho, que era louca por ele, mas que ele não estava querendo nada com ela (ela também é portadora de síndrome de down), quando a mãe do Decinho interrompeu a conversa e disse: sabe por que ele não quer nada com ela?! Porque ela tem um defeito na perna!


Ou seja, além de ser portadora de síndrome de down, ela ainda é coxa
(e, para ser tragicômico, me lembrei da personagem de Machado de Assis, no romance Brás Cubas, que era linda, mas, no dizer dele, coxa kkkkk).


Bem, voltando ao relato, o primo se virou pra Decinho e disse algo que fiquei boquiaberto:

_ Decinho, todos nós temos defeitos. Uns têm defeitos visíveis (como aleijão da namoradinha dele) e outros têm defeitos invisíveis. Meus defeitos podem não ser visíveis, mas eu os tenho. Da mesma forma que você também tem... Todo mundo tem defeitos!


E continuou:

_ Não importa, Decinho, o que os outros pensam ou possam vir a falar dela; o que importa é que ela gosta de você e vai cuidar bem de você.


LINDO, LINDO, LINDO!!!


;)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

As mulheres já nascem assim.



Não adianta, depois, querer devolver, alegando vício redibitório ou coisa que o valha kkkkkkkk

Demais

;)

domingo, 6 de setembro de 2009

A vida é curta


Tem coisas que são fantásticas; um dia depois de completar mais um aninho de vida (kkkkk), me chega às mãos essa propaganda recém lançada na Espanha.

Fez-me derramar lágrimas ("que são água, correm pelo meu queixo e secam sem tocar o chão")...

Como diz meu amado e fiel escudeiro: "choro, logo existo"!

Grato por mais um ano de vida...
Grato pelo privilégio que é viver, sentir, estar vivo...
Grato pela vida, porque ela é um dom, um presente.

"O tesouro maior desse mundo me foi dado como herança eterna, maior prova de um amor tão profundo..."

... Um menino de poucas palavras que, sem querer, se tornou rei ...


;)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

...O mais belo..


Esse clipe do U2 não possui a música que mais amo, mas, sem dúvida, é o clipe mais perfeito que conheço.

Demorei pacas para absorver todas as nuances e metáforas dele; precisei assistir a ele várias e várias vezes; fui catando, pouco a pouco, o significado de cada cena...

Mas, depois de ter entendido a singeleza dele, não me canso de apreciar...

LINDO DEMAIS!!!!!

... aLIA jACTA eST ...


;)



domingo, 9 de agosto de 2009

Eterno Pepeu.


Esta postagem é tardia e também demorada. Tardia porque eu devia ter feito isso em vida e demorada porque já era pra ter feito antes (digo depois da tragédia). É uma postagem difícil, porque nela não se tem muito o que dizer. Fiquei recalcitrante, sem saber se devia fazê-la...

Mas algumas coisas podem ser lembradas. Sei, até, que você não pode me ouvir... Mas não importa!

Alguns fatos marcantes. Por exemplo: o dia em que eu mais ri, na minha vida, foi com uma daquelas que você aprontou (como sempre hehe). Você sempre foi a alegria da família e sempre assim que vamos lembrar de você. Fica um vazio enorme.

Outra: você foi o único que não foi ao níver de Naldinho, quando toda a "máfia" se reuniu no sushi bar, na última vez em que os primos se juntaram. Fizemos uma bagunça daquelas, de fechar o bar (huahauhau) ou sermos expulsos (kkkkk). Poxa, logo você faltou... Mas eu registrei, em ata, a sua ausência. E terei que registrar, agora, para sempre!

Mais uma... Perdeu a graça torcer contra o Sport, pois a graça era tirar uma com você. Fica indiferente, agora, se a "coisa" ganha ou perde!

Pra terminar: só Deus sabe o quanto fiquei alegre pelo privilégio de ter participado da sua formatura. Acho que foi um presente que Ele me proporcionou, no ano passado, de estar em Recife justamente naquele dia. E eu sei o quanto você ficou alegre. Sei sim, primo!

Talvez, um dia, nos reencontremos.

:*



Ps: você foi embora e eu não descontei aquela do elevador (inesquecível também). Ficou me devendo :(

Saudades...



Foi uma alegria enorme ter participado da sua formatura.


Pinho, Pepeu e eu: um dos dias mais alegres que tivemos.

sábado, 18 de julho de 2009

Ilex Paraguaienses - Engenheiros do Hawaii


"Nunca me deram mole não... Melhor assim!"


...ILEX...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Akekho ofana noJesu UGC (Universal Gospel Choir)

Esse negócio aqui anda muito parado heheh


;)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Mercedes Sosa - Solo le Pido a Dios

Como o mais novo hispano hablante (kkkk), posto essa música que conheci no curso de espanhol... Linda, linda!!!

Fala duma coisa difícil, mas essencial: manter a sensibilidade.

Sensibilidade que é mais vital quando se trata do sofrimento alheio... Dos sem: sem vida, sem esperança, sem teto, sem segurança, sem proteção.

;)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Homem nao chora


Hoje, parei pra pensar o que postar aqui, por ser o aniversário de uma pessoa MUITO ESPECIAL...

Queria algo que representasse ela e que, ao mesmo tempo, fosse uma coisa que fizesse parte da nossa amizade.

Lembrei dessa música do Frejat, que a gente ama.

Lembrei que esse homem, que conheci menino; voltando, aliás, aquele menino, que se tornou um homem no sentido real da palavra, faz seus vinte e seis anos hoje.

E, no alto dos seus agora vinte e seis anos, esse homem continua a ser um verdadeiro minino, na amizade, nos conselhos, na pureza, na integridade, na sensibilidade.

Sam, agradeço a Deus por você e por tudo que você se tornou e tem se tornado; que outros três vinte e seis eu possa apreciar sendo completados em sua vida ;)

Quero dizer que homem não chora mesmo, mas nós podemos chorar, porque sempre seremos eternas crianças, eternos Peters, na terra do sempre =)

Ah, só para rematar e rememorar coisas que nos marcam, lembra daquela outra?

.... Se eu fosse um cara diferente, sabe lá como eu seria ...

domingo, 24 de maio de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

Reunião do Sindicato do Crime.


A comissão da "Cosa Nostra" pernambucana, mais uma vez, conseguiu se reunir, depois de quase dois anos. O local, desta vez, foi um Sushi Bar, para não chamar a atenção das autoridades.

Da esquerda para direita, na foto: Naldinho Scarpazzeda (The Boss); Filipe Al Capone (Scarface); Ezequiel Genovese (novo piccioto); Juninho Busqueta (não confundam kkkk), também conhecido como Lo Piccolo; David Sam Maranzano e Melqui Gambino (outro piccioto).

Todos devem ter notada a lastimável ausência de Pepeu Rina (o bufão); alguns dizem que se deveu a forte gripe suína que assolou o Recife, durante esta semana, com a passagem do Palmeiras... Há controvérsias!

kkkkk


Ps: nesse dia, dizem as màs línguas, que nenhum crime foi cometido na bela capital pernambucana, já que os mafiosos se encontravam em deliciosa tertúlia :P

Ps2: Só para registro, se fizeram presentes os capos das famílias da Calábria, Ñdrangheta, Castelamare, Palermo, Pullia, Nápoles e Lucania.

;)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Hora do Mergulho

"... se queres paz, te prepara para a guerra ..."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A arte de ouvir (Último Capítulo)


Caiu em minha mão esse texto que me parece ser do Rúbem Braga, psicólogo e escritor muito famoso aqui no Brasil e que tem vários livros publicados.

Olha o que ele fala sobre a questão de ouvir e do silêncio... Demais!

"É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar.

Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio."

Simplesmente lindo!

;)


segunda-feira, 13 de abril de 2009

A arte de ouvir (IV).


Ainda sobre a arte de ouvir... Não sei bem por onde começar essa postagem; talvez, pelo Pernalonga; escolhi ele só como prosseguimento dos personagens orelhudos que coloquei nas outras postagens.
(fica mais "biitinho" hehe... Era a Geo que falava assim, quando era bem novinha; "Tio, olha que biito; é biitinho, né, tio?!" kkkkk)

Então, acho que já estou terminando essa série (acho!) e estive me lembrando de dois fatos que ocorreram comigo. Há alguns anos, de repente, fiquei surdo de um ouvido; ele tapou totalmente! Pensei que estivesse precisando de uma lavagem ou algo assim, mas não era.

Depois de um certo tempo, isso voltou a acontecer: um dos meus ouvidos (mais propriamente o direito) voltou a ficar tapado... Foi, então, que me lembrei da primeira vez que isso havia acontecido.

Quando eu falei que eu não tinha ficado surdo (momentaneamente; na verdade, por alguns dias) porque precisava de uma lavagem, foi porque aquilo tinha ocorrido por uma razão; depois que eu melhorei, eu pude perceber que havia uma causa por trás da minha surdez e a causa era o fato de quê Deus estava querendo chamar a minha atenção: foi uma forma Dele dizer a mim que estava falando comigo, mas que eu não O estava escutando.

Da segunda vez, quando me vi surdo, me lembrei da primeira vez e logo percebi que estava acontecendo a mesma coisa: Ele estava falando comigo e eu teimava em não ouvir; sendo assim, mais uma vez, Ele me fez ficar surdo para que eu percebesse que não estava ouvindo Ele.

A diferença dessa segunda vez, em comparação com a primeira, foi que, ao perceber isso, não fiquei dias com essa surdez; ela durou algumas horas.

Mas eu continuo precisando aprender a ouvir... Mais do que nunca e sempre!

"... Tu quoque, Bruti, fili me?! ..."

;)


quarta-feira, 1 de abril de 2009

A arte de ouvir (III)



Seguindo... Semana passada, estava ouvindo uma pregação, na qual era citada a parábola, contada por Jesus, do homem rico e do homem pobre; é a estória do homem pobre que, ao morrer, vai para o céu e do rico, que morre, mas, por não ser salvo, vai para o inferno.

Então, do inferno, ele clama para ressuscitar (se não me engano) para poder ir avisar a família dele que o inferno é terrível, ou seja, ele quer avisar ou pede pra que um anjo vá lá avisar aos parentes dele para que se arrependam e sejam salvos.


Jesus não o permite e dá a seguinte resposta: que, se eles quisessem ser salvos, eles tinham os profetas e a eles é que deveriam ouvir...

Assim, se alguém vai para o inferno não é porque falte quem lhe fale, mas sim por que, "SIMPLESMENTE", não ouve.

"Tu quoque, Bruti, fili mi?!"

;)


Ps: o Dumbo é mais um privilegiado orelhudo... mas isso não é uma prova inafalível de boa audição; só foi para ilustrar a postagem.

sexta-feira, 27 de março de 2009

A arte de ouvir (II)



Prosseguindo... Então, continuei a pensar sobre a arte de ouvir e sobre algo que acho que muitos já ouviram: Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca.

Será que foi mero acaso?! Deus é alguém que faz coisas imperfeitas?! Será que Ele sempre não nos deixa uma "charada" em tudo que Ele faz?! Ele não quis dizer "Enxerguem, cegos que tem olhos e não vêem"?!

Não é à toa que em um trecho da Bíblia está escrito "quem tem ouvidos, ouça"; já em outra está escrito que somos tardios em ouvir.


Ps: por que o Topo Giggio?! Amava vê-lo, na minha infância e, na época, ele só passava nos canais de televisão do Recife, mas não em Garanhuns... Então, quando eu tinha oportunidade de ir ao Recife, me deleitava na oportunidade de assistir-lhe. Acho que, com essas orelhas, não tem como ele não ouvir bem (hehe)

Assinado "Peter Forrest"

;)

segunda-feira, 23 de março de 2009

A arte de ouvir.


Estive pensando nestes dias a respeito de algo que ouvi; numa entrevista na televisão, uma pessoa falou que, para ouvir, era preciso aprender...

Ou seja, ouvir é um aprendizado...

O que ela disse foi mais ou menos isso: para ouvir é preciso dois silêncios: um silêncio externo e um silêncio interno.


Assinado: um surdo...

"... pensei que houvesse diferença entre gritos e sussurros ..."
(Humberto Gessinger)

domingo, 15 de março de 2009

A Conversão de Ariano Suassuna...


Esse Ariano é muito figura!!! kkkkk

Só o sotaque dele vale o vídeo; mas a história é FANTÁSTICA!!!!

"... Em redor do buraco tudo é bera! ..."


;)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Carta para um deputado federal...


Quando um rio corta, corta-se de vez o discurso-rio de água que ele fazia; cortado, a água se quebra em pedaços, em poços de água, em água paralítica.

Em situação de poço, a água equivale a uma palavra em situação dicionária: isolada, estanque no poço dela mesma.

E porque (está) assim estanque, estancada; e mais: porque assim estancada, muda (silenciosa), e muda porque com nenhuma se comunica; porque cortou-se a sintaxe desse rio, o fio de água por que ele discorria.

O curso de um rio, seu discurso-rio, chega raramente a se reatar de vez; um rio precisa de muito fio de água para refazer o fio antigo que o fez.

Salvo a grandiloquência de uma cheia, lhe impondo interina outra linguagem, um rio precisa de muita água em fios, para que todos os poços se enfrasem: se reatando, de um para outro poço, em frases curtas, então frase e frase.

Até a sentença-rio do discurso único em que se tem voz a seca ele combate.

(Heráclito)

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Li esse texto hoje; não o conhecia!

Essa analogia entre a palavra isolada como uma parte de um rio e o rio como sendo todo um discurso é fantástica!

E nós, humanos que somos, com nossas limitações e com o nosso ouvido seletivo, que só ouve e atenta a uma parte do rio, mas não a ele todo, acabamos guardando pedaços de rios, mas nunca o rio todo.

Por isso que se faz necessário ler o rio (discurso) várias e várias vezes, até que todo o rio seja uno, sem divisões.


Alia jacta est!


;)

terça-feira, 10 de março de 2009

Carta para um amor secreto...


Humba, muito te admiro e queria ter a oportunidade de te conhecer e ser seu amigo. Sou louco por essa música... Fissurado!

Você tem um olhar bondoso, puro... Coisa rara!

Quem acompanha sua história de vida, e não apenas sua carreira, sabe dos seus medos, suas manias, inseguranças, coragem.

Lembro-me de um bate papo do qual participei, no qual contou uma historinha sua: que anda pelas ruas prestando atenção nos postes e árvores, porque tem receio de que, a qualquer momento, um vento forte ou coisa parecida te arranque do chão e, assim, você presta atenção para que, caso isso ocorra, se agarrar aos postes e árvores... QUE NÓIA! kkkk

Mas, mesmo assim, acho você demais... Por isso essa "carta" para você, que nunca vai a ler, eu sei, mas está escrita...

Ah, e sua música para a Dri (3x4)? "Você se apaixonou pelos meus erros"... Também sou um apaixonado pelos seus defeitos.

Muito prazer, Humba...


Assinado: mais um otário!


;)

segunda-feira, 2 de março de 2009

CANÇÃO DA DESPEDIDA


BH, você foi e sempre será um caso de amor. Valeram os cinco anos.

"... o amor de agora pra sempre ele ficar ..."

Até outro dia

;)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (Grand Finale)


Terminei a postagem anterior, mencionando o protagonista estrelado por Matt Dammon, no filme "Gênio indomável", porque me sinto um tanto parecido; o personagem principal (ou é "a" personagem?) se nega a tomar uma determinada estrada, na vida, que seria a mais fácil e mais comum, porque ele escolhe que quem vai determinar como será a vida dele é ele, e ninguém mais.

Escrever foi uma forma de reafirmar as minhas escolhas e não mais me fazer condenar a mim mesmo pelo infame delito de ser eu.

Há alguns dias, alguém que muito amo chegou pra mim e disse que eu precisava mudar, para atender conveniências. Na hora, eu falei que o problema é que os outros viviam preocupados com o cisco no meu olho, mas não viam a trave nos próprios olhos.

O que eu quis dizer foi que não sou perfeito; tenho meus defeitos, sim, mas não mudarei meu jeito de ser só para atender o desejo de quem quer que seja. Se assim for, mudar para agradar A ou B, sempre serei outro, que não eu, e nunca irei me encontrar na vida...

Serei, por algum tempo, o que um deseja; depois, para agradar mais alguém, vou ter que deixar de ser o que fui e, assim, estarei numa constante mudança, sem ser nada, a não ser pedaços de opiniões e projetos alheios.

Quando eu tiver que mudar, mudarei por escolha e desde que essa escolha seja espontânea, algo natural e não forçado, pois toda e qualquer mudança que seja fruto de uma disciplina acaba sendo algo artificial, fabricada.

Sendo assim, escrever foi uma forma de dizer: aqui estou eu, com as veias abertas, com qualidades e defeitos; aqui estou eu e se quiser me julgar, me julgue, pois sua sentença para mim pouco valerá; mais do que qualquer outra pessoa, eu sei quem eu sou e não estou preocupado com o que fulano ou cicrano acha (e como isso é difícil!!!!).

Concluindo: eu não poderia (e não posso) ter medo do que sinto nem ter vergonha do que eu sou.

Pano rápido: quanto ao Freud Flinstone, que também mencionei no último post, é um personagem que significa a junção do moderno com a idade da pedra, pois nós somos assim: nos achamos tão modernos e somos o mesmo homem que vivia nas cavernas.

Freud seria o lado racional; já Flinstone o lado animal, instintivo, primário e primata... Minha tia, que é psicóloga, vai amar a ilustração que vou colocar aqui embaixo, agora (e acho que todos os psicólogos também adorariam hehe)...

"... você, que tem idéias tão modernas, é o mesmo homem que vivia nas cavernas ..."

Ah, foi por isso que coloquei o título desse último post com a expressão "Grand Finale", pois tem uma música que pede para a gente fazer as preces e acender velas para "Freud Flinstone", a fim de que sacrifiquemos todos os nossos heróis, tudo aquilo que é um ícone na nossa vida tão moderna (e medíocre).

Um altar para (Pink) Freud Flinstone ;)


:*

Freud Flinstone.




sábado, 21 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE V)


Voltando de onde paramos, com o tempo, vi que escrever me fazia bem; era uma forma de desabafar, de conversar comigo mesmo e de vivenciar, outra vez, os sentimentos e fatos que haviam me acontecido.

Ou seja, escrever tornou-se uma necessidade; era algo que me alimentava. Para alguns, sentar-se e ouvir uma boa música é um prazer; para outros, assistir a um bom filme também; para mim, tanto ouvir uma música como assistir a um bom filme são também um prazer, mas o meu deleite mesmo é escrever.

Escrever também foi uma forma de me afirmar; uma forma de manter as minhas convicções; uma forma de dizer a mim mesmo que continuasse crendo no que eu cria e sendo o que eu sou, sem me importar se tudo que porventura me circundava dissesse o contrário e me fizesse ver que era diferente.

Foi uma maneira de dizer que entre os outros e eu, eu deveria ficar comigo; eu devia ser um Dom Quixote (por amor as causas perdidas); eu poderia ser infiel a qualquer um ou a qualquer coisa, menos a mim. Caso existisse um céu límpido e azul para mim e os outros dissessem que o mundo estava fechado, nesse mundo de loucos, o louco menos errado tinha que ser eu (assim eu devia acreditar).

Entre as convicções dos outros e as minhas, valeriam as minhas, até que, porventura, eu me convencesse do contrário... Me sentia como o protagonista do filme "Gênio indomável".

Mas falar nele foi só uma deixa para o próximo capítulo, que quero findar com outro personagem, menos conhecido, chamado Freud Flinstone (é Freud mesmo e não Fred hehe).

Alia jacta est...

:*


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Jesus, Meu Primeiro Amor

"Abre meus ouvidos para que eu possa ouvir;
Abre os meus olhos para que eu possa ver;
Abre o meu coração para que eu possa sentir
TEU GRANDE AMOR POR MIM!!!"

Glórias a Ti, Senhor, pela vida desse homem (Antônio Cirilo), que muito me tem abençoado; te agradeço pela vida dos teus profetas, pela vida dos Teus filhos.

Amo :*

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE IV)


Depois que postei o texto de ontem (PARTE III), me lembrei de um trecho da música "Quase sem querer" do Legião Urbana, que diz assim "Como anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira... Mas não sou mais tão criança, a ponto de saber tudo". Isso porque eu disse que precisava dizer as verdades pra mim mesmo, pois algumas verdades a gente não quer dizer e reconhecê-las, mas "mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira".

Mas, continuando o nosso périplo (caminhada), apesar de eu não saber como retomar o raciocínio, por um tempo eu me cansei de escrever; achei que talvez fosse pura vaidade: como se, ao escrever, eu quisesse ensinar algo aos demais.

Além disso, achei que escrevia para os outros e era inútil tal ofício, pois o que escrevo nem sempre é apreendido por quem lê; não, pelo menos, da forma que eu escrevi (ou seja, nem sempre a pessoa capta o que eu quero passar).

Mas, com o tempo, eu vi que não escrevia para "ensinar" (ou dar uma lição de moral) os outros; escrevia pra mim mesmo. Com meu ato de escrever, eu não tentava salvar ninguém; tentava, sim, me salvar, e, se eu conseguisse esse objetivo, já me dava por satisfeito.


Pano rápido: mas, ao me salvar, será que eu não acabo salvando os que me cercam?! Talvez sim...

Quanto ao segundo ponto, percebi que os meus textos eram como frutos prendidos a uma árvore; enquanto eles estavam comigo (não escritos, ou escritos, mas não divulgados), a mim me pertenciam; a partir do momento em que eu os mostrava, já não competia a mim saber o que iriam fazer deles.

Se, ao colher-los (ou ao ler-los), as pessoas iriam comer, fazer um doce, um suco, ou lançar no lixo, isso fugia ao meu controle. Nem mesmo o sentido que as pessoas iriam dar a eles cabia mais a mim.

Abre parêntesis: refletindo sobre o ato de escrever, consegui desvendar duas coisas que, para mim, eram interrogações.

A primeira é que, na minha adolescência, havia um grupo de pichadores na cidade em que eu morava (e eu desconfio que tinha uns colegas meus que participavam kkkkk) e eu me indagava o que é que levava um cristão a fazer aquilo.


A outra coisa que eu observei foi com relação aos surdos-mudos; eu tenho um primo surdo-mudo e ele ficava fulo da vida quando a gente não entendia ele.


Consegui descobrir que, o que levava os pichadores a pichar e o que deixava meu primo muito macho era a mesma razão: a necessidade de por pra fora aquilo que estava no interior deles.


Acho que os pichadores picham porque, em casa, não são escutados; já meu primo ficava muito irritado porque queria exprimir algo e a gente não entendia (ele ficava vermelho; quer dizer, roxo... roxinho hehe).


Fecha parêntesis.



Até o próximo capítulo ;)



:*

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE III)


Bem, entre aqueles 6 anos (primeira lembrança que tenho) e os 18 anos, eu nada escrevi, a não ser redações no colégio; nessas ocasiões eu via que eu levava jeito pra coisa (havia algo ali escondido), mas eu nunca havia "parado" para me dedicar a escrever.

Sempre fui tímido (na verdade não era aquela timidez exagerada, mas sim o meu jeito de ser; na minha, sem gostar de chamar atenção... até hoje sou assim).

Além dessa característica, tenho uma forma de ver o mundo diferente e, quando alguém expressava algo com o que eu não concordava, para não polemizar, eu preferia me calar. Aquilo que costumava ser uma verdade para os que me cercavam, geralmente não era uma verdade para mim.

Então, comecei a escrever para expressar essas verdades; e notei que algumas verdades existiam, as quais eu não tinha coragem de dizer a mim mesmo; para não ter a chamada síndrome do avestruz (que enterra a cabeça num buraco e ignora a realidade), passei a ter que dizer a mim mesmo tudo: o que doía e o que confortava.

Ou seja, a forma que achei de dizer tais verdades a mim mesmo e enfrentá-las foi escrevendo.

Lembro que uma das primeiras pessoas a quem eu mostrei um texto meu foi ao meu fiel escudeiro (primo, amigo, companheiro, pai, irmão, espelho cortante hehe) Sam (Samigo). Puxa! Que alegria compartilhar algo com alguém e ver que a pessoa valorizava aquilo que eu havia escrito!

Pano rápido: havia uma colega na faculdade, na verdade minha melhor amiga até hoje (Luciana Braga) que, vez por outra, me pegava, em plena aula, escrevendo (nunca fui de gostar muito de aulas kkkk) e ela dava um jeito de olhar o que eu escrevia, sem a minha autorização (geralmente nos intervalos)... Isso porque eu tinha vergonha de "ficar nu" e não mostrava pra ela (kkkk).


Por outro lado, que decepção era mostrar um texto para alguém e notar que a pessoa não valorizava aquilo. Isso fez com quê eu guardasse meus textos (e minha nudez) nas gavetas.

Parodiando um texto bíblico, mostrar o que eu escrevia a quem era indiferente, era como jogar pérolas aos porcos.

Bem, acho que por hoje tá bom, né? ;)

:*

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Porque escrevo (PARTE II)


Vou usar, outra vez, um texto do Eduardo Galeano. Esse texto tem o título de: Celebração das bodas da razão com o coração.

"Para quê a gente escreve, se não é para juntar os nossos pedacinhos? Desde que entramos na escola ou na igreja, a educação nos esquarteja: nos ensina a divorciar a alma do corpo, e a razão do coração.

Sábios doutores de Ética e Moral serão os pescadores das costas colombianas, que inventaram a palavra sentipensador para definir a linguagem que fala a verdade."
(Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços, página 119)

A primeira lembrança que eu tenho de mim mesmo, escrevendo, é a seguinte: com um caderno encima de uma cadeira, durante um culto, ajoelhado ao chão, enquanto estava ocorrendo uma pregação. Ainda hoje tenho esse caderno guardado (aliás, foi minha mãe quem o guardou). Eu devia ter uns 5 ou 6 anos.

Acho que é algo que veio em mim; digamos que é um defeito de fábrica. kkkkk

Sobre o primeiro texto do Eduardo, aquele em que ele fala que escrever é perigoso (tanto quanto quando se faz o amor como se deve), amo esse texto porque acho que o escrever é isso: um entrega.

O ato do amor (não da relação sexual por prazer, mas sim de amar mesmo) é, antes de tudo, uma entrega.

Há uma exposição (um tirar a roupa, ficar nu, se mostrar), que antecede o ato. Mas, além dessa exposição, onde os outros vão ver seus atributos, sejam eles qualidades ou defeitos (onde veremos músculos, dentes, mas também veremos celulites e estrias), tem que haver uma entrega real, pois, do contrário, não é o ato de amar... Pode ser algo parecido, mas não é a coisa em essência.

Aqui é que entra o texto que introduziu esse segundo capítulo, porque não basta escrever; a verdadeira entrega (escrever de fato) tem que ser, ao menos para mim, falando a linguagem da verdade, sem escaramuças.

Só se escreve caso seja um sentipensandor; do contrário, faltando a sinceridade que se deve ter, torna-se uma coisa que pode ser falsa.

Por isso nunca gostei de "poetas" que usam simbolismos, a fim de que descubramos o que eles querem dizer (ou seria esconder?); se é pra dizer, que diga de uma vez.

Como diz uma música dos Engenheiros do Hawai "Quero todas as palavras ou o silêncio total".

Por enquanto, é isso.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

PORQUE ESCREVO (PARTE I)


Primeiro, vou usar as palavras dos outros, ou mais propriamente do Eduardo Galeano, meu autor predileto, pra explicar o por quê.

“Tinha escrito e publicado muito, mas me faltou coragem para chegar ao fundo de mim e abrir-me por completo e oferecer isso. Escrever era perigoso, como fazer o amor quando se faz como se deve. Aquela noite eu percebi que era um caçador de palavras. Para isso tinha nascido.”

(Eduardo Galeano, Dias e noites de amor e de guerra, página 55)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Um prólogo.

Vou iniciar uma série, aqui no blog, cujo título será "Porque escrevo". Mas, antes de iniciá-la, quero fazer uma introdução e contar o porquê dela.

É que alguém descobriu meu blog e começou a fazer comentários, nas postagens; a chamei de decana dos meus escritos (ou melhor, decana dos meus futuros leitores hehe).

Bem, para não complicar muito, resolvi publicar os comentários e a nossa troca de figurinhas. Não pedi licença à comentarista, porque os comentários são, por si só, públicos. Logo, achei despiciendo.

Aí estão eles...



ester disse...
Simplesmente lindo....
6 de Fevereiro de 2009 20:12


Jeová Júnior disse...
Você não vai me falar o time que torce, a roupa que veste, em que grau de latitude e longitude do planeta Terra se encontra, a bebida preferida, a mania que não deve ser revelada mesmo? :P

Ah, sim, e como descobriu meu blog também, é lógic... kkkkk

:*


ester disse...
Qual o nível de importância dessas categorias???Seu jeito de expressar o Sagrado que há em você me mostra que é dono de grande sensibilidade e de muitas "manias" (termo seu rs) que gostariam de ser descobertas...

ester disse...
Não sei a que horas lerá isso,mas de qualquer forma tenha um BOM DIA!A manhã está linda hoje..Ao olhar a paisagem pela sacada só me veio essa canção à mente:"Graças Te damos todos os dias,Graças Te damos por tudo o que nos faz viver...Pela família,por toda cura,pelas conquistas de Tuas promessas,Pelo Teu grande amor por mim..."Passei por aqui pra ver se encontrava alguma palavra inspiradora... Incrível a semelhança da forma de pensar e sentir a vida, a subjetividade...(Graças Te damos por tudo o que nos faz viver..)Tenha um ótimo final de semana!!!


Jeová Júnior disse...
Ester, antes de mais nada, obrigado pelo carinho. Se um dia eu vier a publicar meus escritos, farei questão de lhe enviar um exemplar com uma dedicatória, já que você é a decana dos meus futuros leitores ;)

Mas, respondendo a sua pergunta, o nível de importância dessas categoraias talvez seja nenhum; quando eu perguntei, por exemplo, o time que você torce, foi porque eu me lembrei de uma música da banda Blitz, na qual o Evandro Mesquita era o vocalista e ele questionava uma garota sobre isso, em uma das músicas.

Na verdade perguntei porque é estranho não saber quem é você, o que faz, onde mora, etc, mas...

;)


ester disse...
Olá...Imagino que deva ser estranho mesmo,entretanto passível de acontecer já que se utiliza de um meio de comunicação que atravessa barreiras de n naturezas...

Levanto hipóteses sobre a motivação que o impulsiona a expor sua subjetividade ao mundo...("Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é")e admiro sua coragem...

Você fez alusão ao meu primeiro comentário ao dizer que não sabe quem sou eu...,também não sei quem você é..., mas pelo que li creio que o Deus que habita em mim também habita em você e isso nos eleva a um certo nível de comunhão...

Quero sim responder todas essas questões que povoam seu pensamento no momento em que acessa seu blog e outras que futuramente surgirão, mas não aqui...

Ah, "descobri" seu blog quando procurava algo muito lindo...

Quanto ao exemplar de seus escritos,mesmo que não venha a existir na concretude,agradeço por compartilhar desse desejo comigo...


Jeová Júnior disse...
Bem, Ester, como um bom Cristão, não acredito em coincidências, pois creio que Deus permite cada singelo evento em nossas vidas.

Sendo assim, há um propósito em você ter me "achado".Pode ser que nunca descubramos esse propósito e, enquanto isso, vou aproveitar o momento, pois estou me divertindo (e muito hehe).

Eu conto nos dedos as pessoas que conhecem esse meu blog; creio que não chegam a 10. Tenho um outro blog (que é do MSN; my space) no qual posto outras coisas; esse blog é para os mais íntimos e nele eu coloco coisas mais reservadas.

Sabe o que eu fiquei pensando, depois que li seu último comentário? Me lembrei do livro "O mundo de Sofia"... Já leu?! Tá sendo um mundo de Sofia às avessas, porque aqui a Sofia sou eu kkkkk Muita onda!

Você perguntou o que me leva a revelar minha subjetividade... Responderei, sim, através de posts, tá?!

Vai ser uma série que vou chamar de "porque escrevo". Presumo que, no mínimo, precisarei de uns cinco capítulos ;)

:*

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Uma canarinha.




Essa postagem é só pra fazer um registro. Em dezembro, um dia me acordei e me lembrei de uma coisa que sempre acontecia, quando eu morava em Garanhuns: meu quarto é bem colado ao quarto dos meus pais e eu costumava acordar com a minha mãe louvando, com o som ligado; aquilo enriquecia o meu dia.

Quarta-feira, aconteceu isso; admiro a força com que ela canta, o amor, o vigor, o frescor... Muda a atmosfera.

Glória a Deus por você, querida mamãe; glória a Deus pela filha e adoradora que é; nítida é a alegria e o prazer que seus lábios expressam... Não tenho sequer palavras pra sintetizar isso.


Lindo simplesmente!


Ps: fui editar a postagem anterior e acabou que a perdi... Não tenho como recuperá-la; não com os mesmos termos que usei; como dizem os norte-americanos: "Shits happens". Perdoem-me os navegantes :(

sábado, 31 de janeiro de 2009

Não importa!



Ela é tão menina, tão mulher, tão filha.
Sou tão homem, tão menino, tão...


Eu sei que amo e isso não temo,
Pois é lindo para mim.
E se não for recíproco?
Não importa!
Isso não o fará feio.



Tenho me dedicado tanto:
Com palavras, preces, atos.
O que importa?
São pedaços de mim.
Faria tudo outra vez,
Se me dado fosse nascer e morrer novamente.



Se não vier a ser o que espero?
Nada demais!
Dei o melhor;
Lutei, sem me render, me entregando,
Mesmo quando já não havia forças
E sobravam lágrimas.



E o tempo?
Não importa!
Nem todas as sementes germinam,
Nem todas as plantas frutificam;
Mas suas flores sempre encantam...
As borboletas as vêm apreciar.



O rego, lindamente,
Com palavras, preces, atos
E isso não o fará feio;
São pedaços de mim,
Nem o tempo o matará,
Ele vive por si,
Mesmo que tenha que o guardar.



Nesse homem,
Tão menino,

Guardado bem estará...
E, no que de mim depender,

A ninguém permitirei furtar...
... Já não tenho muito a explicar.


Belo Horizonte, entre 24 e 25 de Dezembro de 2008.



terça-feira, 20 de janeiro de 2009

domingo, 18 de janeiro de 2009

sábado, 17 de janeiro de 2009

O que és pra mim?


Meu fogo...
Meu vento...
Minha canção!

Meu ar...
Meu som...
Minha canção!

Você é minha luz!


Amo-Te... Amo-Te... Amo-Te!

:*

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sangue Precioso!

Amo, simplesmente, essa música, sobretudo porque, no meio dela, é citado um dos Salmos que mais amo: o Salmos 32.

Bem aventurado o homem a quem Deus não atribui a iniqüidade e em cujo espírito não há dolo.

Foi o Salmo que Davi fez, depois que Natã o confrontou, por causa de Bate-seba.

Então, Davi se arrependeu e se quebrantou diante de Deus e disse: enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todos os dias porque a Tua mão, ó Senhor, pesava dia e noite sobre mim e meu vigor se tornou como sequidão de estio...

Lindo!!!

O nosso Deus é misericordioso e cheio de bondade...

;)